sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

C.D.M

Parece-me que o que vou escrever hoje não passa de C.D.M. (sigla para conversa de merda, que aprendi a escutar uma conversa de café entre 3 homens que viam futebol), mas ainda assim sinto vontade de escrever e vou fazê-lo.

Há muita coisa ainda por entender, ou como me dirias, muito trabalho de casa ainda por fazer. Eu sei. Mas também sei outras tantas coisas...

Sei o que sinto. Sei que nunca o senti antes. Sei que vale a pena. E sei que não o quero perder. Que o quero intensificar e partilhar contigo.

Explica-me...

De que serve abrir o coração e amar como se não houvesse amanhã se soubermos que há um amanhã e que não vai ser como hoje?

Para quê entregar-me sem medos, reservas ou pudor, se amanhã já não vale de nada?

Se é suposto pensar só no  momento e valoriza-lo, porquê estraga-lo com a sombra de que amanhã o que hoje consideramos especial será banal?

Sim, as barreiras existem e é bom termos isso em mente... Mas se um simples olhar as derruba, então para que lhes dar importância?

Eu venci o medo! E não quero pensar que não valeu a pena, que amanhã foi em vão...

Não sei se me entendes nem se me faço entender. Só sei que hoje amo e não te quero perder. Que o que hoje sinto não é superficial, não é à toa, e não pode morrer como se de um nada se tratasse. Eu sei que muitas vezes o universo decide por nós, mas eu também sou parte dele e se tenho livre arbítrio então também espero poder sentir livremente e escolher o que sinto. Quero continuar a amar-te como te amo. Sem sequer me lembrar do amanhã. é pedir demais?

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