sábado, 15 de janeiro de 2011

Momento, como te adoro!!

Gosto de olhar para trás e não me arrepender. Mas hoje não estou certa.
Achava que não era possível me arrepender de algo que foi bom; hoje sei que se calhar é. Digo se calhar porque não me arrependi, ainda, mas acho que me vou arrepender.(Estou armada em Maya)
Quite strange...
Sinto-me quase como uma criança com um chocolate de 20 quadradinhos na mão, mas que só está autorizada a comer um quadradinho, e tem de ficar, sentada, a olhar os restantes 19...
Mas a culpa é minha. E isso é o que ainda mais assusta porque se eu sei disso, então porque raio me meto eu na toca do lobo? Estúpida! Dizem vocês... Eu confirmo e assino por baixo. Ou não.
Acho que tenho de aprender a viver e desfrutar o momento. Hoje em dia fazer planos é o mesmo que assinar um atestado de sofrimento, e eu ainda não acordei a minha costela masoquista. Tantas vezes já os fiz, e tantas vezes já os vi desfeitos, que já devia ter aprendido a não seguir esse caminho. Estúpida! Outra vez...
Mas acho mesmo isso.
 Exemplo: um trabalho. Sim é muito bonito te dedicares ao que fazes, te entregares de corpo e alma, blá, blá, blá... Se tiveres que vir p'ra rua vens na mesma e o teu esforço caiu no mais gigante esquecimento.... chama-se memória selectiva...
Exemplo 2 : A vida amorosa. Adianta-te muito fazer planos, investir, mimar, pensar no futuro... Umas palavras depois e tudo está acabado e tu, além da dor de perder alguém que amas (sim, porque essa merda dói), acresces à tua dor a frustração de veres os teus planos irem por água abaixo.
Pergunta : não será então melhor viver o momento?
Não estou a dizer que seja fácil. Eu própria ainda me estou a habituar à ideia. Mas tem lógica. Se não pensas no dia de amanhã saboreias muito melhor o de hoje.
Esta a custar, mas eu hei-de lá chegar. Como diria um amigo meu : ''sou recuperável''. Perdi-me nas malhas do imposto e agora elas não me largam! (Teimosa, pah!)
Conselho : façam o mesmo. Vivam o momento. Não criem ilusões, não façam planos. Dói menos. Claro que vão passar por esta mesma fase estúpida que eu, em que tudo ainda é confuso e há uma grande discrepância entre o que se sente e o que se deve sentir, entre o que fazemos e o que sabemos que devíamos fazer. É difícil... Mas o fácil é para os fracos! Cá estarei para testemunhar o triunfo (ou não) desta nova (estranha) forma de vida!!!

Pedro Abrunhosa - Momentos

bah!



É esta a minha banda sonora. São 23h01. Tenho a cabeça a mil à hora. O meu filho dorme tranquilo, agarrado à almofada que coloquei estrategicamente no meu lugar, para que ele não se apercebesse que me levantei. Tenho roupa para estender, mas não me apetece. Sinto-me estranhamente bem. Como já não me sentia há algum tempo. Luto contra mim mesma, contra pensamentos futuristas e ilusões que já sei que não passam nem passarão disso mesmo. O raio do coração devia ter controlo remoto. Tornava tudo muito mais fácil.

BAH!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

''the one''

Já tive homens lindos, feios, gorditos, magricelas, simpáticos, carrancudos.... Já amei. Muito. Até porque eu sou de trato muito fácil e dou-me rápida e facilmente demais. ''Sad but true''. Já quis casar (felizmente estou curada), já quis cometer loucuras, já cometi algumas, já chorei dias a fio, já me achei um lixo..... A questão é: para quê?
venço mais de que não há o ideal(era bom!). E esse dogma de que temos de encontrar o homem ideal para termos sexo, para casar, para ter filhos, parece-me tão actual como o uso de ceroulas. Acredito tanto no homem ideal como no Pai Natal ou no Coelhinho da Páscoa.
Aprendi a valorizar o momento. Apesar de ainda ser um ''work in progress'', acho mesmo que quem vive o momento vive mais e melhor. Estou a consciencializar-me disso aos poucos e a pensar seriamente em seguir a mesma filosofia. Senão vejamos...

Se me apetece gritar, porque hei-de me retrair? Para depois ir para casa frustrada por não o ter feito?

Tendo sempre em mente a máxima que diz que a minha liberdade acaba onde começa a dos outros, porque me parece importante que não nos deixemos cair numa anarquia, acho mesmo que há coisas que não faz sentido serem proibidas ou censuradas. Devemos poder ser nós próprios sem preconceito ou censura: podem haver limites sem haverem limitações.

Começo a acreditar nisso e a seguir essa linha de pensamento. Ainda é cedo para dar os seus frutos, e não é fácil libertarmo-nos de tudo e todos, mas já vejo a luz ao fundo do túnel.

Cá estarei para contar se deu ou não resultado....

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Eu....

Não gosto de estar só.
Não gosto de mentira nem de falsidade.
Não suporto injustiças.
Não gosto de falsos pudores.
Não gosto de frio.
Não gosto de egoísmo.
Não gosto de grelos, tomate nem de lulas.
Não gosto de política nem do politicamente correcto.
Não gosto de acordar cedo nem de gritos.
Odeio que me mintam e fico cega quando me deixam à espera.
AMO DE PAIXÃO O MEU FILHO!
Gosto de arroz de cabidela e maracujá.
Gosto de dançar.
Gosto de humor negro e piadas inteligentes.
Gosto de dormir.
Gosto de Davidoff e Hugo Boss.
Gosto da noite e do silêncio.
Gosto de abraços.
Gosto de sexo.´
Gosto do George Clooney.
Gosto de cuidar de velhinhos.
Não gosto de mim mas gosto que gostem de mim.
Sou assim.
Gostas?